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Beleza Plural

Convivemos em um grupo social onde o processo de evolução cultural exige de todos que fazem parte respeito, tolerância  e muita paciência. O caminho para ter um mundo melhor e mais inclusivo é compreender as diversidades e respeitar as diferenças, inclusive as opiniões opostas.  Inclusão não é privilégio de pessoas com algum tipo de deficiência ou pessoas que são consideradas fora do padrão, estamos falando de toda uma  sociedade.

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Quem tem deficiência

especificamente, não quer mais ser alvo do assistencialismo negativo, que valoriza a questão do “coitadinho”.  Pessoas com deficiência buscam sua independência  e autonomia, querem ser reconhecidas pelas suas capacidades.

A luta é diária pelo fim do capacitismo, objetivo e poder de fato exercer sua cidadania e responsabilidade social no meio em que vivem, com muita dignidade e sem romantizar a deficiência. Não querem ser rotuladas como super-heróis, só buscam o respeito, cada um é protagonista da sua própria história, com desejos e anseios, medos e esperanças como qualquer ser humano.

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Existe uma urgência em reconhecer

Que deficiência está relacionada com o meio social e não com patologias,em que a pessoa é classificada como capaz ou incapaz. Todos são capazes de realizar quaisquer atividades dentro de suas aptidões e habilidades, sem distinções de qualquer natureza, basta querer, estudar e ter reais oportunidades para desempenhar suas funções.

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Para ter os direitos garantidos

Ás pessoas com deficiência precisam de uma sociedade que respeite as leis e tenha mais empatia. A questão da  acessibilidade não é somente as barreiras arquitetônicas, precisamos de pessoas, prestações de serviços e espaços físicos que possam receber todos de forma igualitária. Temos que tratar as pessoas como gostamos de ser tratados, sempre com respeito e qualidade. Pessoas com deficiência são cidadãos que exercem seus papéis na sociedade como: consumidores, pacientes, alunos, membros de um núcleo familiar, bons profissionais, e claro, não podemos esquecer que referência de beleza.

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Vamos observar esse último ponto, beleza.

Atualmente a indústria da beleza é acessível a todas as pessoas? Por que uma mulher com nanismo não pode ser uma modelo comercial ou, até mesmo, ser uma modelo de passarela? Ela tem apenas baixa estatura! Essa mulher, antes da deficiência, tem que ser reconhecida como profissional, universitária, consumidora, filha,  esposa, mãe… Ela deve ser reconhecida por todos os seus pontos fortes.

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A beleza é vista por muitas pessoas que fazem parte da sociedade

Como padronizada, além de ser julgada o tempo todo de forma equivocada e fútil,  o tema é excluído da parte cultural e da história da evolução humana. Para uma boa parte da humanidade, vamos ressaltar que por parte de pessoas que não tem deficiência, beleza é assunto para um grupo seleto e segmento de luxo.

O fator beleza precisa ser amplo em todos os seus pontos,  tem que ser resgatada como algo de dentro para fora, muito além da estética e que traz consigo o empoderamento e a elevação da autoestima, podendo ser um instrumento de inclusão social efetiva, permitindo ao indivíduo sentir-se mais independente, autônomo , seguro e uma oportunidade no mercado de trabalho.

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O mundo está voltado para compreender todos os pontos dos direitos humanos.

É preciso sair da zona de conforto e dar espaços maiores nas campanhas publicitárias e passarelas. Aproveitar os profissionais com deficiência para atingir novos consumidores,  a representativa é necessária no cotidiano dos consumidores que representam 24% da população brasileira.

É preciso dar voz e visibilidade a este público e só é possível fazê-lo por meio da comunicação. É fundamental ouvir pessoas com deficiência, para entender quais são as reais necessidades, e todos que aclamam uma sociedade mais evoluída, onde a palavra inclusão não é um assunto sem importância, ela tem sentido e, principalmente, união de pessoas com ou sem deficiência, atitudes positivas para viver de forma eficiente em coletividade. 

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Por fim, parabéns para empresas que fazem da inclusão

Uma realidade em suas campanhas e se comunicam de forma  acessível com seus consumidores.

Caroline Marques – modelo e empreendedora

“Ter sido nomeada a primeira Miss Brasil Cadeirante, exigiu de mim muita dedicação”. 

Ariete Angotti – assessora de comunicação e modelo

“Eu tenho altura suficiente para estar em uma passarela, altura não define a minha capacidade profissional, já a moda precisa estar adequada para fazer parte do meu guarda-roupa, afinal, quando a moda vai estar nos meus padrões de consumo?” 

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As modelos vestem: 

Caroline Marques: Yes Sapatilhas

Ariete Angotti: Nice Fashion 

Ambas maquiadas por André Lima 

Texto e fotos: Kica de Castro 

Nós sonhamos o seu sonho! 

Kica de Castro
Palestrante sobre fotografia

Ferramenta de inclusão social e autoestima, integração da pessoa com deficiência e pluralidade corporal no mercado fashion e comercial (publicidade)